Biblioteca Virtual

Pobreza

WORLD BANK. Effects of the business cycle on social indicators in Latin America and the Caribbean: when dreams meet reality. Semiannual Report. Washington: World Bank, April 2019. 70 p. Disponível em: https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/31483.

Após seis anos de desaceleração do crescimento a América Latina e Caribe (LAC) havia retomado o que parecia ser um caminho de crescimento. Contudo, o tão esperado crescimento progressivo não se concretizou, pois a região enfrentou diversos obstáculos em particular, (i) a crise financeira na Argentina em 2018, (ii) a tíbia recuperação do Brasil após a forte recessão de 2015 e 2016, (iii) o crescimento anêmico no México, e (iv) a continuidade da implosão da economia venezuelana. A forte queda nos ingressos de capital para a região desde o início de 2018 e a política monetária nos Estados Unidos estão entre os maiores perigos. Além disso, o recente aumento da pobreza no Brasil devido à recessão aponta para os grandes efeitos que o ciclo econômico pode ter. O núcleo deste relatório argumenta que os indicadores sociais, que são muito sensíveis ao ciclo de negócios, podem produzir uma imagem altamente enganosa dos ganhos sociais permanentes na região. 

Políticas

ROJAS, Eduardo. “No time to waste” in aplplying the lessons from Latin America’s 50 years of housing policies. Environment & Urbanization, London, v. 31, n. 1, p. 177-192, April 2019. Disponível na Biblioteca.

A nova Agenda Urbana das Nações Unidas atribui à habitação um papel central na meta de alcançar cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. A América Latina tem mais de 50 anos de experiência em políticas de habitação: algumas exitosas, outras fracassadas. O artigo examina os aprendizados dessas experiências que poderiam resultar úteis em países de rápida urbanização na África-Subsaariana e Ásia Oriental, assim como em outros países Latino-americanos atrasados na melhoria das condições de habitação ou que não tiveram uma gestão eficiente no que diz respeito aos efeitos urbanos de suas políticas de habitação.

IDH

UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Indices and Indicators 2018: Statistical Update. New York: UNDP, 2018. 123 p. Disponível em: http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/library/idh/relatorios-de-desenvolvimento-humano/relatorio-do-desenvolvimento-humano-2018.html.

O documento "Índices e Indicadores do Desenvolvimento Humano: Atualização Estatística de 2018" fornece uma visão geral do estado de desenvolvimento em todo o mundo, observando tendências de longo prazo em indicadores de desenvolvimento humano em várias dimensões e para todos os países.

Governança

VICTORIA, Flávio Rene Brea. Projeto Governança Metropolitana no Brasil - Adequação dos Arranjos de Governança Metropolitana ao Estatuto da Metrópole e Subsídios à Elaboração dos Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUIs): Região Metropolitana de Florianópolis. Rio de Janeiro: Ipea, 2019. 48 p. Disponível em:

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?Option=com_content&view=article&id=34719

Este relatório é resultado do acompanhamento das adequações e dos processos em curso para a implementação do Estatuto da Metrópole (Lei Federal no 13.089/2015), na região metropolitana (RM) de Florianópolis. Este é um produto da parceria entre oIpea e a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da GrandeFlorianópolis (Suderf), autarquia estadual de regime especial, constituída pela LeiComplementar (LC) no 636, de 9 de setembro de 2014. O documento analisa os aspectos centrais da atual estrutura institucional e normativa da RM de Florianópolis. O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) de Florianópolis visa alcançar o compartilhamento de responsabilidades e ações entre os municípios dessa RM e o estado de Santa Catarina, em termos de organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum. Em suma, este trabalho almeja demonstrar como a RM da Grande Florianópolis foi desenvolvida ao longo da história, apontar os antecedentes legais à estrutura criada por intermédio da LC no 636/2014, além de apresentar a análise do ambiente de governança diante dos instrumentos previstos no Estatuto da Metrópole e os subsídios que devem estruturar o PDUI da região.

Mobilidade Urbana

GALINDO, Ernesto Pereira; LIMA NETO, Vicente Correia. Texto para Discussão 2468 - A Mobilidade Urbana no Brasil: percepções de sua população. Brasília, abr./2019. 62 p. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34697.

O trabalho apresenta os resultados da pesquisa sobre mobilidade urbana do Sistema de Indicadores de Percepção Social, realizada em 2011. É discutido o atual contexto da mobilidade no país e apresenta-se uma caracterização geral da população a partir do modo de transporte mais usado. É considerada na análise a percepção da população sobre a cidade em que reside e sobre o transporte público que se utiliza, segundo critérios de qualidade e segurança. Conforme metodologia, são consideradas as percepções das pessoas em relação ao tempo de deslocamento nos diversos meios de transporte, avaliando-se com isto as dificuldades apontadas para a realização das viagens. Por fim, busca-se uma análise dos problemas relacionados ao transporte urbano no país, a partir da percepção geral dos seus usuários.

Urbanização

WILLIAMS, David Samuel; COSTA, María Máñez; SUTHERLAND, Catherine; CELLIERS, Louis; SCHEFFRAN, Jürgen. Vulnerability in informal settlements in the context of rapid urbanization and climate change. Environment & Urbanization, London, v. 31, n. 1, p. 157-176, April 2019. Disponível na Biblioteca.

A rápida urbanização e as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade a desastres naturais das comunidades urbanas pobres, debilitando a resiliência urbana. É, portanto, muito importante que se identifiquem e analisem as múltiplas variáveis e as complexas interações que afetam e criam a vulnerabilidade entre as comunidades mais pobres gente aos riscos naturais. O artigo tem como objetivo elucidar de que modo o estudo empírico detalhado pode ampliar o conhecimento teórico sobre a vulnerabilidade urbana e resiliência diante das mudanças climáticas e rápida urbanização por meio da aplicação de técnicas participativas de modelagem. Para tanto, toma como estudo de caso um assentamento informal em Durban, Sul da África.